Modo Repeat - companheira...
Eu venho da força da maré, Eu venho do todo da canção, E como eu não sei o todo que é, E há em mim, eu só vim, Em nome do coração. Eu venho do sal de quem chorou, Tempero da alma que se dá, Ah vida vivida, sou quem sou, só por ti, Só eu sei tudo o que eu já sofri. E se eu não quiser mais viver, Rouba-me o chão mais uma vez,
Que eu hei-de aprender Que não pode escolher Quem nasceu da força da maré.
Eu venho do riso incontrolado, Dos loucos que amam sem porquê, Que eu ando com a sorte lado a lado, E onde eu for, Há-de ir sempre o meu fado.
Eu venho do fogo e do feitiço, Que agita este mar que me dá vida, Desfaço a razão e o compromisso, Em pedaços, Ai de mim, Porque hei-de eu ser assim?
E se eu não quiser mais viver, Rouba-me o chão mais uma vez,
Que eu hei-de aprender Que não pode escolher Quem nasceu da força da maré.
Troca esse fado, dá a volta à alma, E faz um canto menos só
Troca essa dor por algo melhor Mesmo que seja em tom menor.
Sacode o medo Que trazes preso à alma E atrasa o teu andar
Tens onde ir que esse teu canto Ainda tem tanto para dar.
Pode até ser
Um dia sem sol e a noite sem lua
Mas Lisboa sem o Tejo fica nua
Podem dizer
Que o fado perdeu a cor dos seus pais
Mas o fado, meu país, não morre mais.
Será defeito Não ter o jeito ou por feitio, Fugir da tradição
Será tão diferente? Quando se sente Só tem voz o coração.
Canto outra história Faço a memória à minha medida, Mas tudo é tão igual
Que importa o tempo, se é sentimento Senhores, é tudo Portugal.
Este doce recordar Que amargamente me invade Talvez que não tenha nome Talvez se chame saudade.
Vem da guitarra ao meu peito E cantando vai seu pranto Talvez se chame saudade O que chora no meu canto.
Embora na alma doa Talvez se chame saudade O que em nós de longe ecoa Doutros tempos doutra idade.
Talvez se chame saudade A voz que a guitarra ecoa Pungente suavidade Que faz vibrar mas magoa.
A guitarra e a saudade Têm a mesma raíz São da beirinha do mar Da alma do meu país.
Que alma do meu país Talvez se chame saudade.
Que eu hei-de aprender Que não pode escolher Quem nasceu da força da maré.
Eu venho do riso incontrolado, Dos loucos que amam sem porquê, Que eu ando com a sorte lado a lado, E onde eu for, Há-de ir sempre o meu fado.
Eu venho do fogo e do feitiço, Que agita este mar que me dá vida, Desfaço a razão e o compromisso, Em pedaços, Ai de mim, Porque hei-de eu ser assim?
E se eu não quiser mais viver, Rouba-me o chão mais uma vez,
Que eu hei-de aprender Que não pode escolher Quem nasceu da força da maré.
Troca esse fado, dá a volta à alma, E faz um canto menos só
Troca essa dor por algo melhor Mesmo que seja em tom menor.
Sacode o medo Que trazes preso à alma E atrasa o teu andar
Tens onde ir que esse teu canto Ainda tem tanto para dar.
Pode até ser
Um dia sem sol e a noite sem lua
Mas Lisboa sem o Tejo fica nua
Podem dizer
Que o fado perdeu a cor dos seus pais
Mas o fado, meu país, não morre mais.
Será defeito Não ter o jeito ou por feitio, Fugir da tradição
Será tão diferente? Quando se sente Só tem voz o coração.
Canto outra história Faço a memória à minha medida, Mas tudo é tão igual
Que importa o tempo, se é sentimento Senhores, é tudo Portugal.
Este doce recordar Que amargamente me invade Talvez que não tenha nome Talvez se chame saudade.
Vem da guitarra ao meu peito E cantando vai seu pranto Talvez se chame saudade O que chora no meu canto.
Embora na alma doa Talvez se chame saudade O que em nós de longe ecoa Doutros tempos doutra idade.
Talvez se chame saudade A voz que a guitarra ecoa Pungente suavidade Que faz vibrar mas magoa.
A guitarra e a saudade Têm a mesma raíz São da beirinha do mar Da alma do meu país.
Que alma do meu país Talvez se chame saudade.